Foto retirada do deviantART |
"Aos palhaços que me visitaram.
E principalmente aos que insistem em se fixar."
Pinturas recorrentes balançam em
meu cérebro
Não me deixam recordar a
coreografia que faziam
Já não me permitiam desvendar o
mistério
Daquela sequência que sempre
reproduziam
Nos narizes acobreados de choro
Escondia-se a provocação lançada
Ao medo de décadas fatigado
Que flutuava nos recônditos de
minha estrada
Eram palhaços naquelas imagens
dançantes
Palhaços de diferentes épocas
Que me deixava à alma inquietante
Palhaços que me lembravam dos
medos prescritos
Medos que achei ter vencido
Aflições que ainda me convidam a
dança!
***
Nada que uns "tec tec" no teclado e umas latas de cerva não ajudem a dissipar.
Escrito por Marcos Soares.
Pra quem diz ser um desastre com poemas, você me surpreendeu. Quando comecei a ler, pensei que seria um soneto, mas logo depois a rima foi quebrada. Ainda assim, achei maravilhoso. Nada melhor do que "escrever com rancor", não é? E, bem, se isso é ser um desastre, não imagino nem o que deve ser o "sucesso", haha. <3
ResponderExcluirAi, que ótimo. Que bom que gostastes, sério. *-* Hahah. Nada melhor que escrever com rancor. <3
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